O movimento Der Blaue Reiter (O Cavaleiro Azul) foi fundado por Kandisnki em 1911. O grupo participativo deste movimento é mais restrito, sem programa preciso, mas com orientação decididamente espiritualista. Defende que impulsos interiores do objeto determinam as formas artísticas. Este é um movimento anticlássico e pretende a vitória do irracionalismo ocidental sobre o racionalismo artístico ocidental. Outro artista importante deste movimento, além de Kandinski, é Paul Klee que também defende a comunicação estética como intersubjetiva, sem mediação de objetos ou natureza, de homem a homem. Sua obra expõe sua vida interior, seu fluxo de consciência.
O Cavaleiro Azul defende o conteúdo semântico das formas, sua capacidade de agir como estímulo psicológico. O signo nasce do impulso profundo do artista e, portanto, é inseparável do gesto que o traça. Ou seja, o significado da obra está na sua existência, no momento em que o artista cria os traços e não em alguma essência anterior a ela. De acordo com esta análise, a arte é a consciência de algo que, de outra forma, não se teria consciência; é levar o fenômeno para a consciência e fazê-lo ocorrer na mente. Neste sentido, a arte de Kandinski é um estímulo.
O quadro não é uma transmissão de formas, é uma transmissão de forças: é a existência do artista que se liga diretamente à dos outros. A arte é vista aqui como pura operação estética, o modo estético como modo de existir e de agir. Seu objetivo, aqui, é visualizar, e não representar. Representa-se algo que já possui uma forma no mundo exterior ou na imaginação do artista; visualiza-se algo que, antes de ser visualizado, não tinha uma existência fenomênica. Os movimentos do olho, do braço, da mão, de todo o ser do artista revela os microorganismos que povoam as regiões profundas da memória inconsciente e eles começam a existir, como fenômenos, no momento que são revelados.
O Cavaleiro Azul defende o conteúdo semântico das formas, sua capacidade de agir como estímulo psicológico. O signo nasce do impulso profundo do artista e, portanto, é inseparável do gesto que o traça. Ou seja, o significado da obra está na sua existência, no momento em que o artista cria os traços e não em alguma essência anterior a ela. De acordo com esta análise, a arte é a consciência de algo que, de outra forma, não se teria consciência; é levar o fenômeno para a consciência e fazê-lo ocorrer na mente. Neste sentido, a arte de Kandinski é um estímulo.
O quadro não é uma transmissão de formas, é uma transmissão de forças: é a existência do artista que se liga diretamente à dos outros. A arte é vista aqui como pura operação estética, o modo estético como modo de existir e de agir. Seu objetivo, aqui, é visualizar, e não representar. Representa-se algo que já possui uma forma no mundo exterior ou na imaginação do artista; visualiza-se algo que, antes de ser visualizado, não tinha uma existência fenomênica. Os movimentos do olho, do braço, da mão, de todo o ser do artista revela os microorganismos que povoam as regiões profundas da memória inconsciente e eles começam a existir, como fenômenos, no momento que são revelados.
